Em alusão ao Setembro Dourado, a Casa Ronald McDonald Belém lança a exposição com registros fotográficos feitos por Fabíola Tuma e Jefferson Ferreira, e alguns arquivos da instituição, de crianças e adolescentes, hóspedes da Casa. A ideia é chamar atenção para os sintomas do câncer infantojuvenil através das histórias de 24 pacientes oncológicos em tratamento ou que se trataram no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. A mostra está aberta à visitação, gratuitamente, no Hall de entrada do Shopping Bosque Grão-Pará, durante todo o mês de setembro.
“Pensamos em fazer esta exposição fotográfica como uma das ações do Setembro Dourado para conscientizar a população sobre os sintomas da doença, mas não de uma maneira alarmante ou impactante. Pelo olhar da Fabíola e do Jefferson, que são fotógrafos voluntários da Casa Ronald, vamos expor registros lindos de nossos hóspedes junto às suas histórias, muitas delas, vitoriosas”, explica a colaboradora da Casa Ronald, organizadora da mostra, Bianca Ferreira.
Algumas das fotos foram feitas em ensaios fotográficos, outras, foram registros espontâneos, que captaram a essência de crianças e adolescentes que, em determinado período da vida, se cruzaram e passaram pela Casa Ronald McDonald Belém, devido o tratamento do câncer no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém. Ao lado de cada foto, mães, pais, avós e jovens contam suas histórias, cada um do seu jeito, com a peculiaridade de como enxergaram ou enxergam a experiência da doença. Os sintomas são parte importante de cada uma das 24 histórias para chamar atenção do público.
Aos finais de semana, ainda poderão ser adquiridos produtos e informações sobre a Casa Ronald McDonald Belém com voluntários da instituição. A Casa abre espaço ainda para arrecadar brinquedos para doar às crianças e adolescentes no Dia das Crianças.
Atenção aos sintomas
Cerca de 70% dos casos de câncer infantojuvenis podem ser curados, se diagnosticados precocemente e os pacientes podem ser reinseridos socialmente com qualidade de vida. Contudo, a dificuldade está justamente na identificação dos sintomas, pois muitas vezes, eles se parecem com o de doenças comuns na infância.
Febre frequente, vômitos, ínguas na região do pescoço, virilha, axila, inchaço na região da barriga, dor óssea, dor de cabeça ou inchaços por baques, são situações que merecem atenção. O primeiro passo é levar ao pediatra e se os sintomas não desaparecem em no máximo três semanas, é necessário procurar ajuda especializada.
